Alma desdobrada, capítulos 255, 256 e 257.
255.
e ele visitava todos esses porões, com sua poeira, com o seu mofo, com as suas coisinhas desajeitadas.
mas havia uma porta, que o príncipe abria cheio de espanto, porque era um corredor diferente. era mais largo, mas era mais escuro. as escadas, estranho que fossem tão novas, porque pouquíssimo percorridas, mas com um ar de muito velhas; eram gastas.
a porta também era diferente das outras, de um bronze sujo, enorme, trancas fortíssimas.
e o príncipe descia por seus corredores, descia e descia… e chegava a um certo ponto em que começava a ouvir murmúrios, logo mugidos, a seguir urros… e ele tinha medo de continuar. ele tinha medo de continuar, por saber que lá embaixo morava um demônio.
o príncipe nunca tinha visto este demônio, mas o imaginava terrível.
deu-se que um dia esse príncipe se sentiu virado pelo avesso. e resolveu que chegara a hora de conhecer aquele seu demônio particular.
Continue lendo “Alma desdobrada, cap. 255, 256 e 257.”