O Poço do Visconde, ÍNDICE

Monteiro Lobato

O POÇO DO VISCONDE  Introdução, capítulos 01 e 02   Introdução          Ao receber o jornal, Pedrinho sentou-se na varanda…

Monteiro Lobato

O POÇO DO VISCONDE  Capítulos 03 e 04   3 – Como se forma o petróleo           No terceiro serão…

Monteiro Lobato

O POÇO DO VISCONDE  Capítulos 05 e 06   5 – Mais petróleo          – Onde ficamos ontem? – perguntou…

Monteiro Lobato

O POÇO DO VISCONDE  Capítulos 07 e 08    7 – Depois do almoço          Comidos os lambaris do almoço,…

Monteiro Lobato

 O Poço do Visconde  Capítulos 9 e 10    9 – Começa o poço          Bem de madrugada, no dia…

Monteiro Lobato

O Poço do Visconde  Capítulos 11 e 12   11 – Petróleo, afinal!          Depois dos 700 metros os meninos…

Monteiro Lobato

O Poço do Visconde  Capítulos 13 e 14   13 – Grandes mudanças na vila           Com o aparecimento…

Monteiro Lobato

O Poço do Visconde  Capítulos 15 e 16   15 – A dinheirama          Enquanto não se construíam a refinaria…

Monteiro Lobato

O Poço do Visconde  Capítulos 17 e 18 (último)   17 – A grande festa          Meses depois, na cidade…

Visitas: 116

Monteiro Lobato

O Poço do Visconde

 Capítulos 17 e 18 (último)

 

17 – A grande festa

         Meses depois, na cidade do Tucano Amarelo, só se falava duma coisa: o Poço Quindim n.° 1 que a Companhia Donabentense acabava de abrir no velho sítio de Nhá Veva, vendido a Dona Benta por 50 mil cruzeiros. Que poço magnífico! Aos 800 metros os perfuradores atingiram o horizonte petrolífero comum a toda a zona; mas, por sugestão do Visconde, Mister Kalamazoo não fez caso e tocou para diante.

         – Estou desconfiado que abaixo desse horizonte existe outro muito mais importante, dissera ele – e Dona Benta deu ordem ao americano para seguir a idéia do sabuguinho. E o fato foi que a 1.200 metros a perfuração deu num acúmulo de petróleo muitíssimo mais potente. O poço jorrou com 10 mil barris e foi minguando até estabilizar-se numa produção de 7 mil barris por dia. Continue lendo “Monteiro Lobato”

Visitas: 105

Monteiro Lobato

O Poço do Visconde

 Capítulos 15 e 16

 

15 – A dinheirama

         Enquanto não se construíam a refinaria e a canalização, era preciso fazer qualquer coisa do petróleo – e o remédio foi vendê-lo em estado bruto às pequenas refinarias já existentes no País. Eram refinarias montadas para extrair gasolina e querosene do óleo bruto importado do estrangeiro. Assim que elas souberam que havia petróleo no sítio de Dona Benta, mandaram para lá seus representantes fazer propostas.

         Quem discutiu com eles foi Narizinho, recentemente nomeada Diretora Comercial da Companhia. Dona Benta era a Diretora Geral. O Visconde, o Consultor Técnico. Emília, a Diretora dos Transportes e Quindim, o Encarregado Geral da Defesa.

         Narizinho recebeu os homens e discutiu muito bem a questão do preço, não pedindo nem de mais nem de menos.

         – Vou fazer um precinho de amigo – disse ela. – Dez centavos o litro. Serve? Continue lendo “Monteiro Lobato”

Visitas: 121