SANKTA KLARA KLARIGIS (Santa Clara clareou)
Sankta Klara klarigis,
Sankta Dimanĉo dimanĉigis,
For pluvo,
Venu sun’.
(vozes: Isa, Ana, Leo)
Esta canção é uma simpatia pra afugentar a chuva e fazer vir o sol.
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SANKTA KLARA KLARIGIS (Santa Clara clareou)
(vozes: Isa, Ana, Leo)
Esta canção é uma simpatia pra afugentar a chuva e fazer vir o sol.
SANKTA KLARA KLARIGIS (Santa Clara clareou)
Ĉi tiu kanzoneto estas sorĉaĵo por forpeli la pluvon kaj venigi la sunon.
A propósito da tradução de Medéia, de Eurípides…
Comentários sobre tradução de textos clássicos.
Primeira reflexão: Todas as tragédias gregas são em versos. Não há rimas mas as frases apresentam ritmos ordenados (sequência de repetições de sílabas fortes e fracas). Os versos variam no número de sílabas e nas diferenças de ritmos, conforme sejam falas, falas com fundo musical, solos, corais; os corais variam conforme a emoção do texto cantado.
Segunda reflexão: De acordo com as características de cada língua, uma mesma idéia pode ser representada por frases curtas ou longas. Sabe-se que línguas que abusam das preposições apresentam textos mais longos do que aquelas línguas sintéticas, com declinações. Uma mesma frase varia, pois, em tamanho, de língua para língua. A língua inglesa, por exemplo, apesar de fazer uso de preposições, tem grande quantidade de vocábulos curtos, o que resulta em textos de frases curtas. (Há uma frase que, de brincadeira, é citada aos iniciantes no estudo da língua, para mostrar exatamente o contrário: Era uma vez um velhinho… Once upon a time, there was a litlle old man…)
Terceira reflexão: Esta diferença entre as características das línguas é um grande desafio para quem pretende traduzir, versificando, um texto em versos. A estrutura de um texto versificado acaba sendo uma jaula com medidas rígidas, onde devem ser ajustados a idéia, o número de sílabas, o ritmo e – mais modernamente – a rima.
Quarta reflexão: Esta dificuldade é resolvida de duas maneiras: 1. abandona-se a estrutura original em versos, assumindo-se a prosa; é um voo livre em direção à fidelidade. 2. aceita-se a jaula, ajustando dentro dela os elementos que compõem o texto, novamente, a idéia, o número de sílabas, o ritmo e a rima.