Monteiro Lobato

As aventuras de Hans Staden

Capítulos 7 e 8

 

07 – O forte de Bertioga

         Hans Staden ficou em São Vicente, colônia portuguesa situada numa ilha muito próxima do continente e que contava dois povoados: o de São Vicente, chamado pelos índios Ipanema  (1), e outro de nome Enguaguaçu (2). Havia ainda pela ilha vários engenhos de açúcar.

         Os índios dessa região eram os tupiniquins, cujos domínios se limitavam ao sul com a terra dos carijós, e ao norte com a dos tupinambás, tribos inimigas entre si.

         Os tupinambás odiavam aos portugueses por se terem aliado aos tupiniquins, e como a cinco milhas de São Vicente ficasse Bertioga 3, onde havia um canal de fácil entrada às suas canoas, um grupo de irmãos mamelucos, lá residentes, tratou de erguer ali um forte. Era o meio de proteger contra as incursões desses índios as lavouras que começavam a formar-se nos arredores.

         – Que é mameluco? Continue lendo “Monteiro Lobato”

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Lobato en Esperanto – 07

Hans Staden

Ĉapitroj 5 kaj 6

Tradukis Jorge Teles

 

05 – Esplorado de la tero

         Kiam la knabino revenis, sinjorino Benta daŭrigis:

         – Post kelka tempo, ekblovis bona vento. La ŝipo forlasis la golfeton por serĉi la havenon de Sankta-Katarino. Tamen la tago estis tiel nuba, ke ne eblis trovi la havenon.

         La sekvan matenon, dum la maristoj diris sian unuan preĝon de la tago, ekestis ŝtormo. La mallumo fariĝis terura. La piloto ne sciis kion fari, ĉar ekzistis multaj insuloj tie. Fine, li decidis iri sencele por trovi lokon por ŝirmi la ŝipon. Feliĉe li trovis bonegan havenon, kaj ili sukcesis ankri.

         La maristoj prenis boaton kaj eliris por esplori la insulon. Ili iris laŭ kanalo, inspektante la bordojn por vidi ĉu ili trovas ian fumon, signon de homoj.

         Ĉar la nokto alproksimiĝadis, la kapitano decidis ke ĉiuj elŝipiĝu. Ili faris fajron por prepari vespermanĝon, kiu konsistis el palmo-medolo tranĉita surloke. Poste ili trankvile dormis. Continue lendo “Lobato en Esperanto – 07”

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Monteiro Lobato

As aventuras de Hans Staden

 Capítulos 5 e 6

 

05 – Reconhecimento da terra

         Quando a menina voltou, Dona Benta prosseguiu pausadamente:

         – Depois de alguma espera, começou a soprar bom vento. O navio deixou a angra, a fim de procurar o porto de Santa Catarina. Velejou para lá, mas o dia estava tão encoberto que não foi possível encontrar esse porto.

         Na manhã seguinte, enquanto os marinheiros rezavam a primeira oração do dia, formou-se uma tempestade. A escuridão ficou de breu. O piloto não sabia o que fazer, atrapalhado como se achava com as muitas ilhas ali existentes. Afinal enveredou ao acaso por detrás duma delas a fim de abrigar o navio. Foi feliz. Deu num porto excelente do qual pôde lançar âncora.

         Em seguida os marinheiros tomaram um bote e saíram a fazer um reconhecimento.

         Subiram por um canal, inspecionando as margens, a ver se descobriam alguma fumaça, indício certo de humanidade.

         Como a noite estivesse chegando, o capitão resolveu desembarcar numa ilhota próxima. Os marinheiros fizeram fogo para o jantar, que se compôs de palmitos cortados ali mesmo. Depois dormiram sossegados. Continue lendo “Monteiro Lobato”

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