O dia sem nome, 6.
Tudo aconteceu muito de repente. Primeiro, o funcionário percebeu um zumbido e parou de datilografar o texto, para escutar. Depois, sentiu algo nas mãos e nas nádegas, um peso, uma dormência, quis levantar a mão mas sentiu que ela afundava dentro das teclas e tudo ficou escuro e os sons e as luzes se misturaram e se desmancharam e ele se foi transformando numa espécie de gelatina inconsciente.
Dentro e fora da sala, silêncio absoluto.
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