Canções diversas 12: PÁSSAROS DE ONTEM, PÁSSAROS DE HOJE.
Matei meus sonhos
e fantasias,
mas continuo
sempre a sofrer.
Que os sonhos morrem,
mas não os desejos.
Debilitei
meu coração
meu coração
mas ele, impune,
sempre a bater.
Que os sonhos morrem,
mas não os desejos.
Eu quis encher-me
de proteção,
mas essa febre,
sempre a crescer.
Que os sonhos morrem,
mas não os desejos.
Oco de sonhos
de dores frias,
não mais consigo
me defender.
Se a sonhos mortos
não os desejo,
desejos vivos
não sei conter.
Curitiba, 09.06.82.
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